Objetivos
- Melhorar interpretação de números.
- Utilizar números redondos como fonte de informação para saber como se lê um número.
- Analisar as relações entre a série numérica oral e escrita.
Conteúdos
- Regularidades do sistema de numeração decimal.
- Numeração escrita e falada.
- Série numérica.
Ano
1º ao 3º
Tempo estimado
8 aulas.
Material necessário
Saquinho opaco com os números de 1 a 90, ou um globo de bingo com bolinhas com os mesmos números, cartelas de bingo, lápis e canetinha ou fichas para marcar os números sorteados.
Desenvolvimento
1ª etapa Organize a classe para um jogo de bingo e explique as regras. Depois, agrupe as crianças em duplas (considerando aquelas que têm conhecimentos numéricos próximos para favorecer o intercâmbio de ideias) e distribua uma cartela de bingo a cada dupla. Comece o jogo sorteando e falando em voz alta os números, sem mostrá-los às crianças. Em seguida, peça a elas que tentem localizá-los na cartela. Depois que elas buscarem os números, você pode mostrá-los ou escrevê-los no quadro. É importante estar atento às discussões que poderão ser promovidas com base nas hipóteses levantadas pelas crianças ou das dúvidas que surgirem nesse momento. Exemplo: se as crianças estão em dúvida se trinta e cinco é escrito deste modo, 35, ou ao contrário, 53, vale a pena colocar os dois números no quadro e provocar um confronto de ideias e justificativas entre os alunos.
- Melhorar interpretação de números.
- Utilizar números redondos como fonte de informação para saber como se lê um número.
- Analisar as relações entre a série numérica oral e escrita.
Conteúdos
- Regularidades do sistema de numeração decimal.
- Numeração escrita e falada.
- Série numérica.
Ano
1º ao 3º
Tempo estimado
8 aulas.
Material necessário
Saquinho opaco com os números de 1 a 90, ou um globo de bingo com bolinhas com os mesmos números, cartelas de bingo, lápis e canetinha ou fichas para marcar os números sorteados.
Desenvolvimento
1ª etapa Organize a classe para um jogo de bingo e explique as regras. Depois, agrupe as crianças em duplas (considerando aquelas que têm conhecimentos numéricos próximos para favorecer o intercâmbio de ideias) e distribua uma cartela de bingo a cada dupla. Comece o jogo sorteando e falando em voz alta os números, sem mostrá-los às crianças. Em seguida, peça a elas que tentem localizá-los na cartela. Depois que elas buscarem os números, você pode mostrá-los ou escrevê-los no quadro. É importante estar atento às discussões que poderão ser promovidas com base nas hipóteses levantadas pelas crianças ou das dúvidas que surgirem nesse momento. Exemplo: se as crianças estão em dúvida se trinta e cinco é escrito deste modo, 35, ou ao contrário, 53, vale a pena colocar os dois números no quadro e provocar um confronto de ideias e justificativas entre os alunos.
Flexibilização para deficiência auditiva
Faça uma orientação individual, explicando como será cada etapa da atividade. Escolha uma dupla que favoreça sua atuação com autonomia. Ao falar os números em voz alta, dirija-se a ele e estimule sua leitura orofacial. Depois de falar o número para todo o grupo, mostre-o ao estudante com deficiência para que ele tenha mais uma oportunidade de confirmar se o número é correto. Mas faça isso só depois de ele ter feito a leitura orofacial.
2ª etapa
Neste momento, as crianças continuarão trabalhando em duplas com as cartelas de bingo. Uma dupla por vez deverá sortear um número e fazer a leitura para toda a classe (é importante combinar, antecipadamente, que não poderão ler os números separados - por exemplo, para 23, dizer dois e três). O resto da turma pode oferecer pistas para ajudar as crianças, dizer se concorda ou não com o modo como o número foi dito, e localizá-las em suas cartelas. É necessário que cada dupla possa sortear os números mais de uma vez para que consiga colocar em jogo as descobertas realizadas no sorteio anterior. Faça intervenções que colaborem na interpretação do número sorteado, oferecendo como dica alguns números redondos (10, 20, 30...) e questionando se eles ajudam a ler o que foi sorteado. Há outras maneiras de orientar: mostrar o número redondo correspondente à dezena sorteada, recorrer a portadores numéricos (calendário, régua ou quadro numérico) como fonte de consulta ou escrever no quadro os números que já foram sorteados e perguntar se eles ajudam.
Flexibilização para deficiência auditiva
No momento em que ele for falar o número junto com sua dupla, proponha duas estratégias: na primeira, ele retira o número do saquinho, sua dupla o diz ao grupo e ele faz o registro no quadro de controle do jogo, que deverá ficar sobre a mesa do professor. Para a segunda estratégia, você deve desenhar um quadro com dez espaços (como na próxima etapa). Se o número sorteado for 27, o professor faz uma marcação no 20 e o aluno com deficiência mostra ao grupo a posição do 27 para que os colegas digam qual o valor. Estimule que sejam consultados os portadores numéricos sempre que necessário.
3ª etapa
O objetivo é que as crianças possam avançar nas regularidades do sistema de numeração apoiando-se em uma tabela usada normalmente para controlar os pontos de jogos convencionais. Para isso, desenhe no quadro uma tabela vazia (conforme o modelo abaixo) e conte às crianças que, no bingo, são utilizadas tabelas. Ela servirá para localizar coletivamente alguns números. Discutam o lugar que cada um deve ficar.
Faça uma orientação individual, explicando como será cada etapa da atividade. Escolha uma dupla que favoreça sua atuação com autonomia. Ao falar os números em voz alta, dirija-se a ele e estimule sua leitura orofacial. Depois de falar o número para todo o grupo, mostre-o ao estudante com deficiência para que ele tenha mais uma oportunidade de confirmar se o número é correto. Mas faça isso só depois de ele ter feito a leitura orofacial.
2ª etapa
Neste momento, as crianças continuarão trabalhando em duplas com as cartelas de bingo. Uma dupla por vez deverá sortear um número e fazer a leitura para toda a classe (é importante combinar, antecipadamente, que não poderão ler os números separados - por exemplo, para 23, dizer dois e três). O resto da turma pode oferecer pistas para ajudar as crianças, dizer se concorda ou não com o modo como o número foi dito, e localizá-las em suas cartelas. É necessário que cada dupla possa sortear os números mais de uma vez para que consiga colocar em jogo as descobertas realizadas no sorteio anterior. Faça intervenções que colaborem na interpretação do número sorteado, oferecendo como dica alguns números redondos (10, 20, 30...) e questionando se eles ajudam a ler o que foi sorteado. Há outras maneiras de orientar: mostrar o número redondo correspondente à dezena sorteada, recorrer a portadores numéricos (calendário, régua ou quadro numérico) como fonte de consulta ou escrever no quadro os números que já foram sorteados e perguntar se eles ajudam.
Flexibilização para deficiência auditiva
No momento em que ele for falar o número junto com sua dupla, proponha duas estratégias: na primeira, ele retira o número do saquinho, sua dupla o diz ao grupo e ele faz o registro no quadro de controle do jogo, que deverá ficar sobre a mesa do professor. Para a segunda estratégia, você deve desenhar um quadro com dez espaços (como na próxima etapa). Se o número sorteado for 27, o professor faz uma marcação no 20 e o aluno com deficiência mostra ao grupo a posição do 27 para que os colegas digam qual o valor. Estimule que sejam consultados os portadores numéricos sempre que necessário.
3ª etapa
O objetivo é que as crianças possam avançar nas regularidades do sistema de numeração apoiando-se em uma tabela usada normalmente para controlar os pontos de jogos convencionais. Para isso, desenhe no quadro uma tabela vazia (conforme o modelo abaixo) e conte às crianças que, no bingo, são utilizadas tabelas. Ela servirá para localizar coletivamente alguns números. Discutam o lugar que cada um deve ficar.
x
|
1
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
90
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Diga
às crianças que vocês irão completar o quadro juntos. Comece informando qual é
o maior e o menor número da tabela e marque-os para que elas tenham uma ideia
mais clara de suas posições. Escreva um número no quadro e dê alguns minutos
para que os alunos pensem onde colocá-lo (comece com um número de um algarismo
para que eles possam contar de 1 em 1 e localizar seu lugar). Em seguida,
escreva um número entre 10 e 20 (tal número pode ajudar a promover a aparição
de outra estratégia). Repita esse procedimento por pelo menos mais cinco vezes.
Peça que as crianças localizem e explicitem as estratégias que foram usadas
para encontrá-los. Ao final desta etapa, a tabela estará com alguns números
preenchidos. A ideia é que nessas atividades as crianças possam pensar nas
regularidades do sistema e consigam antecipar onde e por que colocá-los em
determinado quadrado. Algumas sugestões de números que podem ser usados: 5, 16,
20, 30, 22, 32, 35 40, 45, 55, 57. Com esses, as crianças podem localizar os
números mais baixos por meio da contagem e se apoiar nos redondos para achar
outros. Além disso, podem identificar números que apresentam a mesma
regularidade (35, 45 e 55) e usar um já sorteado (por exemplo, o 30 para achar
o 32 e o 55 para achar o 57). Durante essa proposta, faça perguntas que ajudem
as crianças a avançar e buscar novas estratégias. Pergunte, por exemplo, se
existe outra maneira de encontrar o 23 que não seja contando de 1 em 1, ou
ainda se podemos usar alguns números que já estão na cartela para encontrar o
38. No caso de escrever 43, discuta se é melhor contar a partir do 1 ou do 15
que já saíram em nossa cartela. E ainda: existe uma maneira mais rápida para
localizar o número 43? Diga que uma criança afirmou que o 45 deve ser colocado
na linha dos 50 porque tem o número 5, e pergunte o que elas acham. Registre
coletivamente, em um cartaz, quais foram as estratégias utilizadas pelas
crianças para localizar os números na tabela (por exemplo: se contaram de 1 em
1, se foi a partir de um número que já saiu, se escreveram os números redondos
na coluna da esquerda e contaram a partir deles etc.
Flexibilização para deficiência auditiva
Estimule sua participação, faça perguntas dirigidas e peça que demonstre suas
hipóteses. Ao fazer o registro coletivo, observe se ele está sentado de frente
para o quadro. Relate tudo o que for escrever e fale pausadamente, dirigindo
seu rosto a ele. Em alguns momentos, procure surpreendê-lo com perguntas para
estimular sua atenção.
4ª etapa
Reproduza uma
cópia pequena da mesma tabela da etapa anterior, sem escrever nada nela, e
entregue a cada criança. Divida a turma em duplas para que possam discutir as
estratégias mesmo que façam os registros individualmente. Antes de propor uma
nova atividade, retome as estratégias utilizadas nas etapas anteriores e mostre
novamente a tabela preenchida coletivamente. O desafio das crianças será copiar
os números que foram escritos na tabela coletiva em suas tabelas em branco.
Esta atividade fará com que as crianças tenham de conseguir escrever o número
no mesmo quadrado e repetir essa tarefa com cada número. Quando terminarem,
sorteie três novos números, escrevendo-os no quadro. Discuta com as crianças
onde eles devem ser colocados, diga que utilizem a tabela coletiva como
referência sempre que necessário, e que, depois disso, escrevam os valores em
suas tabelas. Repita esse procedimento por mais duas vezes. Os números
sorteados nesse momento deverão seguir os mesmos critérios da etapa anterior
(números redondos e que terminem do mesmo modo, o que vai favorecer a
apropriação das regularidades e números próximos). Sugestões: 5, 8, 10, 20, 30,
50, 22, 24, 26, 34, 44 e 54. Organize um espaço de debate e circulação de
estratégias, priorizando aquelas que permitam às crianças abandonar a contagem
de 1 em 1 e começar a estabelecer relações entre os números, especialmente com
os redondos. Peça às crianças que completem a tabela com os números que
estiverem faltando.
Flexibilização para deficiência auditiva
Seja a dupla
com o aluno ou escolha um colega com mais habilidade de interação. Observe o
quanto ele acompanha as discussões e estimule sua atenção. Se perceber que está
dispersando, dê outra tarefa importante a ele, como copiar o registro coletivo
do quadro ou completar um cartaz de números que irá para o mural da classe.
5ª etapa
Organize grupos de quatro ou cinco crianças. Distribua alguns números para cada
um e as tabelas produzidas na etapa anterior. Os alunos devem sortear um número
enquanto os demais localizam e marcam em suas tabelas. Neste momento, eles não
trabalharão com as cartelas de bingo, apenas com as tabelas.
Flexibilização para deficiência auditiva
Avalie se montar um grupo de apenas três alunos favorece sua participação.
6ª etapa
Proponha que os mesmos grupos do momento anterior trabalhem juntos. Cada
criança deverá receber uma cartela de bingo, e o grupo, uma das tabelas que
foram criadas pelas crianças na 4ª etapa com alguns números para sortear. Um
integrante por vez será o responsável pelo sorteio do número, pela leitura em
voz alta e pela marcação do número sorteado na tabela. As outras crianças devem
registrar os números sorteados em suas cartelas. Quando uma criança do grupo
conseguir completar uma linha, os outros integrantes deverão usar a tabela para
conferir se os números estão mesmo corretos.
Flexibilização para deficiência auditiva
Ajude seu
grupo a escolher as funções de cada um. Quando chegar a vez desse aluno
sortear, ele pode pedir a seu amigo para dizer em voz alta.
Retome com as crianças as estratégias utilizadas para localizar números, as
discussões realizadas em todas as etapas da sequência e registre em um novo
cartaz, que servirá como referência para as próximas partidas.
Avaliação
Observe a
participação de cada aluno. Registre os conhecimentos numéricos que apresentam
no início da atividade (por exemplo, quais são os números que as crianças já
conseguem escrever e ler, quais os números que apresentam maior dificuldade
para interpretar, quais números redondos elas já dominam) e compare com o
desempenho demonstrado no final da 6ª etapa. Em outra oportunidade, proponha
novamente o jogo de bingo e a organização de números em tabelas para avaliar o
quanto avançaram em seus conhecimentos.
Flexibilização para deficiência auditiva
Avalie se as estratégias promoveram a aprendizagem desse aluno nas mesmas
condições que as do grupo. Encaminhe esse jogo para o trabalho com o AEE e peça
orientação de outras estratégias que favoreçam outras atividades como essa, que
utiliza bastante a linguagem verbal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário