terça-feira, 26 de junho de 2012

Projeto Amizade 1º e 2º ano


SÉRIE: 1º e 2º ano do Ensino Fundamental

RESUMO
 Este trabalho vem mostrar que o objetivo de educar se baseado em valores significa levar o aluno a refletir sobre sua própria conduta e a dos outros. Valores estes que precisam ser estimulados tais como: diálogo, justiça, respeito mútuo, amizade, solidariedade, tolerância; que os fará agir em prol do outro e em prol do bem comum. Neste Trabalho busca-se desenvolver competências nas crianças, mostrando-lhes como é possível serem verdadeiros amigos, como aceitar e respeitar as diferenças do outro, como lidar com as adversidades de sentimentos. Por tanto se faz necessário que a escola e a família busquem e promovam um ambiente de aprendizagem constante para o educando, visando suas necessidades e seu total desenvolvimento.

 Palavras Chaves: Educar, Valores, Aprendizagem, Respeitar as Diferenças, Amizade, Solidariedade, Família, Desenvolvimento.
 2) – INTRODUÇÃO
 Educar para a cidadania é uma tarefa árdua e requer empenho e muita luta a fim de se alcançar os objetivos almejados e propostos pelos pensadores de uma educação presa a democracia, que implica na luta constante pela divulgação e pelo respeito aos direitos humanos e a inserção dos valores éticos e morais nos currículos escolares. Os valores funcionam em nossas vidas nos momentos em que decidimos e agimos, tomando-os por fundamento, por base de nossas ações. O objetivo de educar baseado em valores significa levar o aluno a refletir sobre sua conduta e a dos outros. Portanto não podemos esquecer que estamos formando seres humanos que precisam estar munidos de valores desde muito cedo, pois são valores como: diálogo, justiça, respeito mútuo, amizade, solidariedade, tolerância e etc, que os fará agir em prol do outro e em prol do bem comum.
“SOMOS TODOS ANJOS DE UMA ASA SÓ, PRECISAMOS NOS ABRAÇAR PARA ALÇAR VÔO”...
3) – JUSTIFICATIVA
 Devido aos constantes conflitos e preconceitos que se encontram e que presencia-se no dia a dia das crianças no seu meio social, percebe-se a importância da realização um projeto que resgatasse alguns valores que devem fazer parte da vida social de um ser humano. Neste Trabalho busca-se desenvolver competências nas crianças, mostrando - lhes como é possível serem verdadeiros amigos, como aceitar e respeitar as diferenças do outro, como lidar com as adversidades de sentimentos. O envolvimento da família no ambiente escolar e social da criança é fundamental e é um componente importantíssimo para a aquisição de valores eventualmente assumidos. O ambiente escolar tem sem dúvida uma função importante de estar instruindo, mostrando caminhos, apresentando soluções, proporcionando meios de aprendizagem e reflexão sobre a problemática aqui apresentada. Por tanto se faz necessário que a escola e a família busquem e promovam um ambiente de aprendizagem constante para o educando, visando suas necessidades e seu total desenvolvimento.
 4) - OBJETIVO GERAL
Desenvolver um trabalho coletivo no ambiente escolar com as crianças, incluindo a família no processo ensino-aprendizagem, como parceiros e colaboradores, estimulando o crescimento do aluno, resgatando valores e o fortalecimento da auto-estima, a relação interpessoal, o diálogo.
5) - OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1- Desenvolver competências sociais em crianças;
2- Mostrar a importância da amizade e como serem amigos;
3- Destacar como lidarem com as quatro emoções básicas: "medo, alegria, tristeza, e ira”.

6 ) - RECURSOS MATERIAS E HUMANOS .

 Materiais:  Papel pardo, papel sulfite, e.v.a, cola quente, canetas- hidrocor, tinta-guache, lápis de cor, canetinha,cola, cola glitter, tesoura, tv, cd, vídeo, som, etc...
Recursos humanos: professor regente e ou auxiliar e os próprios alunos...
7) - COMPETÊNCIAS DESENVOLVIDAS
 * Afetividade
* Auto-Estima
* Otimismo
* Controle dos impulsos
* Empatia e compreensão do outro
* Prestatividade e solidariedade
* Sinceridade
* Saber Ouvir
* Administração das emoções
* Comunicação Interpessoal
 8) - ESTRATÉGIAS
 Reflexão (algumas questões relevantes) para pensar:
 O que é amizade?
A amizade é o mesmo que amor?
O que é um amigo de verdade?
O que é o medo?
Que coisas nos deixam felizes?
Por quê ficamos tristes?
O que nos deixam com raiva?
Como não falar a um amigo?
Como falar a um amigo?
- Mensagem para refletir "o que é ser amigo"
- A importância da amizade
- Contando histórias, temas: respeito, sentimentos, disciplina, solidariedade, amizade; “coleção: Cida Lope”.
- Fazendo representações através de desenhos dos personagens da história destacando o que mais lhe chamou atenção nas historinhas contadas.
- Representar, falar e ou cantar atitudes e sentimentos de um verdadeiro amigo.
- Realizar debates sobre as atitudes positivas e negativas levando-os a uma reflexão.
- Confecção de mural com fotos em momentos diversos que expressem os valores assumidos.
- Músicas diversas sobre amigos
Solicitar que os alunos expressem seus sentimentos pelo próximo através de desenhos, pintura colagens, desenhos.
- dinâmica do abraço
- dinâmica da caixinha de bombom
- Apresentação de um vídeo musical envolvendo as relações interpessoais cotidianas para ajudá-los a refletir e aprenderem a lidar com as diferenças respeitando o seu próximo, levando-os a perceber que é possível construirmos um ambiente harmonioso, que é importante sermos amigos, que é possível falar sobre diferentes sentimentos, aprender a lidar com verdades e com as mentiras, com a ira e com a dor, com o medo e com a tristeza, com a alegria e a felicidade e como expressar o que lhes agrada e desagrada.
9) - CULMINÂNCIA
 Fazer um piquenique ou encontro das turmas com apresentações de dramatizações.
10) - AVALIAÇÃO
 A avaliação será contínua através das atitudes dos alunos em sala de aula , no pátio, da escola, antes e depois de cada atividade proposta . No intuíto de observar se os valores propostos e apresentados foram eventualmente assumidos e incorporados pelos alunos.
11) - CRONOGRAMA
Terá duração de dois meses (a escolha da instituição).
12) –REFERÊNCIAS:
Lope, Cida . Descobrindo Valores, Editora Brasileitura.
Carneiro, Liliane – Quem vou ser quanto Crescer – Editora: Paulina
 Parâmetros Curriculares Nacionais - “PCNs das Séries Iniciais” - Ministério da Educação – Temas Transversais e Ética, Volume 8 – Brasília, 2001.



Obs:Este Projeto foi elaborado por: LEITE, Kelvia Fabiana Tavares – Professora de Educação Infantil de I à IV Série
Especializada em Educação Infantil e Alfabetização
Reelaborado por Luciene de Matos Miranda



Dica de cuidados ao professor


Como cuidar da sua voz

Hábitos prejudiciais

• Gritar. É importante que o professor evite concorrer com ruídos que acarretem um aumento na intensidade vocal (carros, aviões, retroprojetor, ventilador, entre outros).
• Sussurrar. Essa ação força as pregas vocais.
- Pigarrear causa um forte atrito na pregas vocais, irritando-as.
• Ingerir líquidos em temperaturas extremas, ou seja, muito gelados ou muito quentes.
• Falar de lado ou de costas para os alunos. Quando fazemos isso à tendência é aumentarmos a intensidade vocal.
• Chupar uma bala forte quando estiver com a garganta irritada mascara o sintoma e o professor tende a forçar a voz sem perceber. Quando o efeito da bala passa a irritação na garganta aumenta.
• Usar roupas pesadas e que apertem a região do pescoço e abdômen.
• Alimentos ricos em ácidos e gorduras podem prejudicar a voz.
• Evite falar em ambiente com ar condicionado, poeira e muito frio.
• Não abuse de alimentos condimentados e chocolate.

Hábitos saudáveis

• Beba regularmente água em temperatura ambiente, em pequenos goles, quando estiver dando aulas. A água hidrata as pregas vocais.
• Articule bem as palavras.
• Evite o contato direto com o pó de giz. Quando for apagar a lousa afaste o rosto e evite espalhar o pó, usando o apagador no sentido de cima para baixo.
• Mantenha uma alimentação saudável e regular. Evite alimentos "pesados" no período que você estiver lecionando.
• Evite café, bebidas gasosas e cigarro. Eles irritam a laringe. Além disso, o cigarro aumenta a chance de câncer de laringe e pulmão.
• Coma uma maçã – ela tem propriedades adstringentes que limpam as cavidades de ressonância (que ajudam na amplificação da voz). Além disso, a sua mastigação exercita a musculatura responsável pela articulação das palavras.
• Na hora de acordar e levantar da cama espreguice e faça alongamentos tentando relaxar.
• Durante o banho, deixe a água quente cair nos ombros, fazendo leves movimentos de rotação com a cabeça e ombros. Isso ajuda a diminuir a tensão do dia-a-dia.
• Na sala de aula, utilize recursos que aumentem a participação dos alunos e ajudem a poupar a voz.
• Utilize alguns intervalos para descansar a sua voz.
- Participar de corais, sob uma orientação correta, é uma ótima opção para manter a musculatura das cordas vocais em ordem.
• Poupe a voz durantes crises alérgicas, estados gripais e períodos pré-menstruais.
• Procure auxílio médico se observar tosses, pigarros e alterações na voz que perdurem por mais de duas semanas.

Jogo do encaixe com argolas ou rolinhos de papel higiênico




Como jogar?

O grupo será dividido em duas equipes, cada uma terá a mesma quantidade de rolinhos. Ao sinal feito com apito as equipes deverão rapidamente encaixar no cabo de vassoura o maior número de rolinhos.
A equipe que preencher o cabo até em cima primeiro será a vencedora.

Objetivo do jogo:

·       Promover o trabalho em equipe,
·       Desenvolver rapidez e agilidade,
·       Explorar quantidade (com o grande número de rolinhos) fazendo a contagem dos rolinhos  no fim do jogo.
Obs: As argolas poderão ser confeccionadas com garrafas pet, basta corta-las em forma de argolas finas.

Dedobool jogo




Como jogar?

* No campo de futebol haverá 10 jogadores em cada lado (tampinhas de refrigerante).
* Distribuir 5 crianças em cada lado do campo com 3 chances de chutar a gol para cada equipe.
* O chute é feito com o dedo.
* Vence a equipe que conseguir o maior número de gols.

Objetivo do jogo:

É preciso atenção, concentração e muita coordenação motora, chutando e tentando fazer o gol com o dedo.

Visite o link a baixo e divirta-se com as sugestões de jogos educativos.

Jogo da memória cores e formas



Como jogar?

Todas as peças deverão estar viradas de cabeça para baixo.
Cada criança (respeitando sua vez de jogar) irá desvirar duas caixas tentando encontrar as formas geométricas iguais, caso acerte, deverá dizer a todos os participantes o nome da forma encontrada e poderá jogar novamente. Caso vire as duas peças e sejam diferentes deverá passar sua vez para o próximo jogador.

Objetivo do jogo:

·       Desenvolver a concentração, a memorização,
·        Identificar noções de igualdade,
·        Conhecer e nomear as formas geométricas e suas respectivas cores.

Jogos para a alfabetização


Acerte o alvo e forme a palavra

Como jogar?

As crianças deverão jogar sua bolinha tentando acertar uma entre as cinco vogais, caso acerte, a mesma deverá dizer a cor da garrafa que conseguiu derrubar, a vogal que nela apresenta e  uma palavra que inicie com a vogal.

Objetivos do jogo:

·       Reconhecimento das cores;
·       Desenvolver coordenação motora ampla e identificar as cinco vogais tentando formar palavrinhas com as mesmas.



Problemas com o uso da calculadora



Objetivos 
- Construir estratégias de cálculo mental.
- Resolver problemas que envolvam a análise de escritas numéricas.
- Resolver problemas que requerem o uso de informações contidas numa escrita numérica.
- Explicitar relações aritméticas intrínsecas a um número.
- Antecipar e prever resultados de cálculos. 
Conteúdos 
- Análise das escritas numéricas.
- Explicitação das relações aritméticas intrínsecas a um número.
- Relação entre a multiplicação, a adição e a subtração. 
Ano 
3º. 
Tempo estimado 
Sete aulas. 
Material necessário
Calculadora. 
Flexibilização 
Para alunos com deficiência intelectual
O trabalho em duplas ou em pequenos grupos favorece a aprendizagem de alunos com deficiência intelectual. Ampliar o tempo para a realização das atividades é outra medida importante na maioria dos casos. Por isso, mostre que não há problema se a criança não completar a proposta no tempo inicialmente previsto. Ao passar para a 2ª etapa, retome o conteúdo da anterior - essa ação ajuda na compreensão do aluno. A cada problema sugerido, é fundamental considerar o que está de acordo com as potencialidades do estudante. Sugira também que ele repita exercícios no contraturno, na sala de recursos, e conte com a ajuda do AEE(Atendimento Educacional Especial).
Desenvolvimento 
1ª etapa 
Cada aluno ou dupla precisa ter uma calculadora em mãos. Ensine a trabalhar com ela com atividades exploratórias. Exemplo: peça que os alunos apertem a tecla 1 da calculadora. Em seguida, pergunte o que aparecerá se eles marcarem o 8 (alguns podem responder 81). Depois peça que digitem o 8 e discuta com todos o resultado. Proponha outras escritas. 
2ª etapa 
Proponha que os alunos resolvam os cinco problemas seguintes. Antes de iniciar a resolução, eles devem escrever os resultados e conversar com um colega sobre como chegaram a eles e somente depois comprová-los com a calculadora.
Os problemas de 1 a 3 exploram os aspectos posicionais das escritas numéricas e as decomposições aditivas do número. O 4 e o 5 relacionam a multiplicação com a adição e a subtração, mostrando que é preciso antecipar características de um número para ganhar pontos. 
As crianças devem explicar para os colegas os procedimentos utilizados e escolher os mais eficientes. Lembre-se sempre de colocar no quadro o número que as crianças devem digitar na calculadora. Caso algum aluno não consiga antecipar o resultado sem usar a calculadora, promova uma reflexão para aproveitar o resultado da exploração dele.
Antes da atividade seguinte, peça que ele registre o procedimento utilizado. Elabore problemas com números mais simples, cujos resultados possam ser mais facilmente deduzidos.
 
1. Faça aparecer no visor da calculadora o número 32.700, usando apenas os números 1 e 0 e o símbolo +. Como conseguir, do mesmo modo, o 32.007 e o 30.027? 
As crianças podem começar a fazer
 1 + 1 + 1 + 1..., ou 10 + 10 + 10... ou ainda 100+100+100... Outros ainda podem tentar 30.000 + 2.000 + 700(ou na ordem inversa), o que não é permitido pelo enunciado. 
Compare os procedimentos utilizados, analisando os válidos (vale somar
 1 + 1 + 1..., mas é demorado) e os mais econômicos. 
2. Neste problema só pode ser usada uma operação em cada etapa. Escreva na calculadora 7.863. Depois, sem apagá-lo, faça surgir o 863. Alguns alunos podem digitar -7 e verificar que o 863 não aparecerá no visor. Talvez tentem ainda o -70 ou o -700, num jogo de antecipação e verificação. Nesse problema e no de número 3, algumas crianças podem utilizar mais de uma operação para encontrar o número desejado. Nesse caso, é importante que você retome as regras. 
3. Com apenas um cálculo por vez, digite na calculadora o 5.468. Transforme-o em 9.068 e, na sequência, em 1.008. Com eleno visor, busque alcançar o 4.007.
- Os estudantes podem começar teclando
 + 4000 (ou outros números) e ajustar a hipótese, como por exemplo: (5.468 + 4.000; 9.468 - 8.000). 
4. Escreva na calculadora um número de três algarismos menor que180. Subtraia 10 tantas vezes quantas forem possíveis. Quem escolher um número inicial que depois de sucessivas subtrações chegue ao 0 ganhará um ponto. Há alguma forma de estar seguro de que se vai ganhar antes de começar a subtrair? Nesse problemas e no de número5, deixe explícita a relação entre a expressão multiplicativa e as adições e subtrações sucessivas de 10 e 100. Em ambos, espera-se que as crianças concluam coisas do tipo: "Vence quem colocar um número que termine em 0" ou "Vence quem colocar um número divisível por10", no item 4, ou "divísivel por 100", num nível mais avançado, no 5. 
5. Escreva na calculadora um número com quatro algarismos menor que 2000. Subtraia 100 tantas vezes quantas forem possíveis. Quem escolher um número inicial que depois de sucessivas subtrações chegue ao 0 ganhará um ponto. Há alguma forma de estar seguro de que se vai ganhar antes de começar a subtrair? 
Avaliação 
Avalie se os alunos compreenderam o que foi tematizado durante as atividades, propondo, por exemplo, como podem digitar o número 55 se a tecla 5 estiver quebrada.

O Jogo do bingo



Objetivos 
- Melhorar interpretação de números.
- Utilizar números redondos como fonte de informação para saber como se lê um número.
- Analisar as relações entre a série numérica oral e escrita.
 
Conteúdos  
- Regularidades do sistema de numeração decimal.
- Numeração escrita e falada.
- Série numérica.
Ano 
1º ao 3º 
Tempo estimado 
8 aulas. 
Material necessário 
Saquinho opaco com os números de 1 a 90, ou um globo de bingo com bolinhas com os mesmos números, cartelas de bingo, lápis e canetinha ou fichas para marcar os números sorteados. 
Desenvolvimento 
1ª etapa  Organize a classe para um jogo de bingo e explique as regras. Depois, agrupe as crianças em duplas (considerando aquelas que têm conhecimentos numéricos próximos para favorecer o intercâmbio de ideias) e distribua uma cartela de bingo a cada dupla. Comece o jogo sorteando e falando em voz alta os números, sem mostrá-los às crianças. Em seguida, peça a elas que tentem localizá-los na cartela. Depois que elas buscarem os números, você pode mostrá-los ou escrevê-los no quadro. É importante estar atento às discussões que poderão ser promovidas com base nas hipóteses levantadas pelas crianças ou das dúvidas que surgirem nesse momento. Exemplo: se as crianças estão em dúvida se trinta e cinco é escrito deste modo, 35, ou ao contrário, 53, vale a pena colocar os dois números no quadro e provocar um confronto de ideias e justificativas entre os alunos.
Flexibilização para deficiência auditiva 
Faça uma orientação individual, explicando como será cada etapa da atividade. Escolha uma dupla que favoreça sua atuação com autonomia. Ao falar os números em voz alta, dirija-se a ele e estimule sua leitura orofacial. Depois de falar o número para todo o grupo, mostre-o ao estudante com deficiência para que ele tenha mais uma oportunidade de confirmar se o número é correto. Mas faça isso só depois de ele ter feito a leitura orofacial.
2ª etapa 
Neste momento, as crianças continuarão trabalhando em duplas com as cartelas de bingo. Uma dupla por vez deverá sortear um número e fazer a leitura para toda a classe (é importante combinar, antecipadamente, que não poderão ler os números separados - por exemplo, para 23, dizer dois e três). O resto da turma pode oferecer pistas para ajudar as crianças, dizer se concorda ou não com o modo como o número foi dito, e localizá-las em suas cartelas. É necessário que cada dupla possa sortear os números mais de uma vez para que consiga colocar em jogo as descobertas realizadas no sorteio anterior. Faça intervenções que colaborem na interpretação do número sorteado, oferecendo como dica alguns números redondos (10, 20, 30...) e questionando se eles ajudam a ler o que foi sorteado. Há outras maneiras de orientar: mostrar o número redondo correspondente à dezena sorteada, recorrer a portadores numéricos (calendário, régua ou quadro numérico) como fonte de consulta ou escrever no quadro os números que já foram sorteados e perguntar se eles ajudam.
Flexibilização para deficiência auditiva 
No momento em que ele for falar o número junto com sua dupla, proponha duas estratégias: na primeira, ele retira o número do saquinho, sua dupla o diz ao grupo e ele faz o registro no quadro de controle do jogo, que deverá ficar sobre a mesa do professor. Para a segunda estratégia, você deve desenhar um quadro com dez espaços (como na próxima etapa). Se o número sorteado for 27, o professor faz uma marcação no 20 e o aluno com deficiência mostra ao grupo a posição do 27 para que os colegas digam qual o valor. Estimule que sejam consultados os portadores numéricos sempre que necessário.
3ª etapa 
O objetivo é que as crianças possam avançar nas regularidades do sistema de numeração apoiando-se em uma tabela usada normalmente para controlar os pontos de jogos convencionais. Para isso, desenhe no quadro uma tabela vazia (conforme o modelo abaixo) e conte às crianças que, no bingo, são utilizadas tabelas. Ela servirá para localizar coletivamente alguns números. Discutam o lugar que cada um deve ficar
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Diga às crianças que vocês irão completar o quadro juntos. Comece informando qual é o maior e o menor número da tabela e marque-os para que elas tenham uma ideia mais clara de suas posições. Escreva um número no quadro e dê alguns minutos para que os alunos pensem onde colocá-lo (comece com um número de um algarismo para que eles possam contar de 1 em 1 e localizar seu lugar). Em seguida, escreva um número entre 10 e 20 (tal número pode ajudar a promover a aparição de outra estratégia). Repita esse procedimento por pelo menos mais cinco vezes. Peça que as crianças localizem e explicitem as estratégias que foram usadas para encontrá-los. Ao final desta etapa, a tabela estará com alguns números preenchidos. A ideia é que nessas atividades as crianças possam pensar nas regularidades do sistema e consigam antecipar onde e por que colocá-los em determinado quadrado. Algumas sugestões de números que podem ser usados: 5, 16, 20, 30, 22, 32, 35 40, 45, 55, 57. Com esses, as crianças podem localizar os números mais baixos por meio da contagem e se apoiar nos redondos para achar outros. Além disso, podem identificar números que apresentam a mesma regularidade (35, 45 e 55) e usar um já sorteado (por exemplo, o 30 para achar o 32 e o 55 para achar o 57). Durante essa proposta, faça perguntas que ajudem as crianças a avançar e buscar novas estratégias. Pergunte, por exemplo, se existe outra maneira de encontrar o 23 que não seja contando de 1 em 1, ou ainda se podemos usar alguns números que já estão na cartela para encontrar o 38. No caso de escrever 43, discuta se é melhor contar a partir do 1 ou do 15 que já saíram em nossa cartela. E ainda: existe uma maneira mais rápida para localizar o número 43? Diga que uma criança afirmou que o 45 deve ser colocado na linha dos 50 porque tem o número 5, e pergunte o que elas acham. Registre coletivamente, em um cartaz, quais foram as estratégias utilizadas pelas crianças para localizar os números na tabela (por exemplo: se contaram de 1 em 1, se foi a partir de um número que já saiu, se escreveram os números redondos na coluna da esquerda e contaram a partir deles etc. 
Flexibilização para deficiência auditiva 
Estimule sua participação, faça perguntas dirigidas e peça que demonstre suas hipóteses. Ao fazer o registro coletivo, observe se ele está sentado de frente para o quadro. Relate tudo o que for escrever e fale pausadamente, dirigindo seu rosto a ele. Em alguns momentos, procure surpreendê-lo com perguntas para estimular sua atenção.
4ª etapa 
Reproduza uma cópia pequena da mesma tabela da etapa anterior, sem escrever nada nela, e entregue a cada criança. Divida a turma em duplas para que possam discutir as estratégias mesmo que façam os registros individualmente. Antes de propor uma nova atividade, retome as estratégias utilizadas nas etapas anteriores e mostre novamente a tabela preenchida coletivamente. O desafio das crianças será copiar os números que foram escritos na tabela coletiva em suas tabelas em branco. Esta atividade fará com que as crianças tenham de conseguir escrever o número no mesmo quadrado e repetir essa tarefa com cada número. Quando terminarem, sorteie três novos números, escrevendo-os no quadro. Discuta com as crianças onde eles devem ser colocados, diga que utilizem a tabela coletiva como referência sempre que necessário, e que, depois disso, escrevam os valores em suas tabelas. Repita esse procedimento por mais duas vezes. Os números sorteados nesse momento deverão seguir os mesmos critérios da etapa anterior (números redondos e que terminem do mesmo modo, o que vai favorecer a apropriação das regularidades e números próximos). Sugestões: 5, 8, 10, 20, 30, 50, 22, 24, 26, 34, 44 e 54. Organize um espaço de debate e circulação de estratégias, priorizando aquelas que permitam às crianças abandonar a contagem de 1 em 1 e começar a estabelecer relações entre os números, especialmente com os redondos. Peça às crianças que completem a tabela com os números que estiverem faltando. 
Flexibilização para deficiência auditiva 
Seja a dupla com o aluno ou escolha um colega com mais habilidade de interação. Observe o quanto ele acompanha as discussões e estimule sua atenção. Se perceber que está dispersando, dê outra tarefa importante a ele, como copiar o registro coletivo do quadro ou completar um cartaz de números que irá para o mural da classe.
5ª etapa 
Organize grupos de quatro ou cinco crianças. Distribua alguns números para cada um e as tabelas produzidas na etapa anterior. Os alunos devem sortear um número enquanto os demais localizam e marcam em suas tabelas. Neste momento, eles não trabalharão com as cartelas de bingo, apenas com as tabelas. 
Flexibilização para deficiência auditiva 
Avalie se montar um grupo de apenas três alunos favorece sua participação.
6ª etapa 
Proponha que os mesmos grupos do momento anterior trabalhem juntos. Cada criança deverá receber uma cartela de bingo, e o grupo, uma das tabelas que foram criadas pelas crianças na 4ª etapa com alguns números para sortear. Um integrante por vez será o responsável pelo sorteio do número, pela leitura em voz alta e pela marcação do número sorteado na tabela. As outras crianças devem registrar os números sorteados em suas cartelas. Quando uma criança do grupo conseguir completar uma linha, os outros integrantes deverão usar a tabela para conferir se os números estão mesmo corretos. 
Flexibilização para deficiência auditiva 
Ajude seu grupo a escolher as funções de cada um. Quando chegar a vez desse aluno sortear, ele pode pedir a seu amigo para dizer em voz alta.
Retome com as crianças as estratégias utilizadas para localizar números, as discussões realizadas em todas as etapas da sequência e registre em um novo cartaz, que servirá como referência para as próximas partidas. 
Avaliação 
Observe a participação de cada aluno. Registre os conhecimentos numéricos que apresentam no início da atividade (por exemplo, quais são os números que as crianças já conseguem escrever e ler, quais os números que apresentam maior dificuldade para interpretar, quais números redondos elas já dominam) e compare com o desempenho demonstrado no final da 6ª etapa. Em outra oportunidade, proponha novamente o jogo de bingo e a organização de números em tabelas para avaliar o quanto avançaram em seus conhecimentos. 
Flexibilização para deficiência auditiva 
Avalie se as estratégias promoveram a aprendizagem desse aluno nas mesmas condições que as do grupo. Encaminhe esse jogo para o trabalho com o AEE e peça orientação de outras estratégias que favoreçam outras atividades como essa, que utiliza bastante a linguagem verbal.